$1249
quando será o sorteio da loteria federal,Participe do Show de Realidade com a Hostess Bonita, Onde Jogos Ao Vivo e Presentes Virtuais Se Unem em uma Celebração de Entretenimento e Recompensas..Dirlik também criticou o "Consenso de Pequim", que apresenta o modelo de desenvolvimento econômico da China como uma alternativa - especialmente para países em desenvolvimento - ao Consenso de Washington. Dirlik argumentou que esse "modelo de desenvolvimento do Vale do Silício" ignora o fato de que "a exploração da força de trabalho da China por países estrangeiros foi uma parte importante do desenvolvimento chinês".,A faixa da Grande Rio é interpretada por Evandro Malandro. A obra homenageia Joãozinho da Gomeia. A faixa é a única do disco que abre com um alusivo. A introdução é feita com um trecho da música "Festa do Candomblé", de Martinho da Vila. A letra do samba começa saudando os caboclos, espíritos ancestrais de guerreiros indígenas brasileiros que guiaram João da Gomeia desde a infância, quando, ainda no interior da Bahia, ele se deparava com a visão mágica do Caboclo da Pedra Preta. Nos versos iniciais, Pedra Preta abre os trabalhos no terreiro e chama a falange de caboclos para iniciar a gira de candomblé ("É Pedra Preta! / Quem risca ponto nesta casa de caboclo / Chama Flecheiro, Lírio e Arranca-Toco / Seu Serra Negra na jurema, juremá"). Jurema, além de ser uma cabocla é uma erva usada no rito da Jurema sagrada, candomblé de caboclo, que Joãozinho levou de Salvador para o Rio de Janeiro. O trecho seguinte se reporta diretamente à Pedra Preta, guia espiritual de João. A abertura da gira de candomblé é feita para Exu. Os versos evocam a presença do dendezeiro, árvore sagrada na casa de Pai João, onde eram colocadas as oferendas para os caboclos ("Pedra Preta! O assentamento fica ao pé do dendezeiro / Na capa de Exu, caminho inteiro"). "Em cada encruzilhada um alguidar" traduz poeticamente os caminhos seguidos por João em sua vida. Segundo o carnavalesco Gabriel Haddad, "Da Gomeia foi um grande andarilho, e por esses caminhos, a vida dele foi composta por diversas encruzilhadas". A seguir, o samba faz referência às visões noturnas que João tinha na infância: um vulto que parecia a mistura de homem com pássaro ("Era homem, era bicho-flor / Bicho-homem, pena de pavão / A visão que parecia dor / Avisando Salvador, João!"). Além das visões, João sentia fortes dores de cabeça, o que ele interpretou como um chamado espiritual do Caboclo da Pedra Preta para que ele fosse à Salvador para ser iniciado no candomblé, daí o jogo de palavras com "salva a dor"/Salvador. "Pena de pavão" faz alusão à ave que representa o orixá Oxóssi. Em Salvador, João foi iniciado no candomblé pelo babalorixá Jubiabá, tendo sua cabeça (camutuê na língua quimbundo) raspada para Oxóssi ("No camutuê, Jubiabá"). Após ser iniciado, João abriu a sua casa de santo na Rua da Gomeia, na roça (como os lugares mais afastados da região central da cidade eram chamados) passando a ser conhecido como Joãozinho da Gomeia ("Lá na roça a gameleira / Da Gomeia dava o que falar / Na curimba feiticeira"). Com culto aos caboclos e consumo da jurema, seu terreiro "dava o que falar", recebendo artistas e intelectuais. O trecho também cita a gameleira, árvore que servia de altar em seu terreiro. O refrão central do samba é uma exaltação à Oxóssi, orixá "de cabeça" de Joãozinho ("Okê! Okê! Oxóssi é caçador! / Okê! Arô! Odé!"). Também faz referência a uma das maiores polêmicas da carreira do pai de santo: a mistura entre os candomblés iorubá e de Angola. "Na paz de Zambi, ele é Mutalambô" alude à Zambiapongo, o deus maior das divindades do candomblé de Angola, e à Mutalambô, a divindade das matas, da caça e da fartura para o povo de Angola, uma divindade equivalente a Oxóssi. Em "o Alaketo, guardião do agueré", Alaketo é um título de Oxóssi: o Rei de Keto, um dos reinos iorubás; enquanto agueré é o ritmo consagrado à Oxóssi nos candomblés. A seguir, o samba faz referência à saída de Joãozinho de Salvador e sua transferência para Duque de Caxias, onde estabelece um novo Terreiro da Gomeia ("É isso, dendê e catiço / O rito mestiço que sai da Bahia / E leva meu pai mandingueiro baixar no terreiro quilombo Caxias"). Joãozinho teve forte ligação com o carnaval, tendo desfilado como destaque de luxo em escolas de samba, e participado de concursos de fantasia e de bailes gays, onde o pai de santo se vestia de vedete ("Malandro, vedete, herói, faraó... Um saravá pra folia"). Joãozinho também era bailarino, tendo criado um grupo de balé afro ("Bailam os seus pés e pelo ar o benjoim"). Bejoim é uma erva africana utilizada tanto em seus espetáculos de balé, quanto nos rituais de seu terreiro. Entre as histórias contadas sobre Joãozinho da Gomeia, está a de que ele foi apelidado de "Rei do Candomblé" pela Rainha Elizabeth II, durante uma misteriosa passagem pelo Brasil quando ela ainda era princesa. Também contam que os ex-presidentes do Brasil, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, visitaram Joãozinho para lhe pedir conselhos ("Giram presidentes, penitentes, yabás / Curva-se a rainha e os ogãs batuqueiros pedem paz"). No trecho, os ogãs representam os praticantes das religiões afro-brasileiras, que pedem paz diante dos casos de intolerância religiosa. O refrão principal do samba exalta o candomblé e faz uma saudação à Iansã, orixá que adquire posição de centralidade na "cabeça" de João, ao final da vida dele. Também volta a abordar o tema da discriminação religiosa ("Salve o candomblé, Eparrei Oyá / Grande Rio é Tata Londirá / Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé / Eu respeito seu amém, você respeita o meu axé"). Tatá Londirá é o nome de Joãozinho no Candomblé de Angola, sendo que Tatá significa pai. O samba da Grande Rio foi citado no editorial do jornal O Globo do dia 26 de dezembro de 2019. Intitulado "Sinais de agravamento da intolerância", o editorial apontou que "enredos sobre religiões de matriz africana são comuns, mas não se tem notícia de registrarem de forma tão clara os conflitos com evangélicos como desta vez"..
quando será o sorteio da loteria federal,Participe do Show de Realidade com a Hostess Bonita, Onde Jogos Ao Vivo e Presentes Virtuais Se Unem em uma Celebração de Entretenimento e Recompensas..Dirlik também criticou o "Consenso de Pequim", que apresenta o modelo de desenvolvimento econômico da China como uma alternativa - especialmente para países em desenvolvimento - ao Consenso de Washington. Dirlik argumentou que esse "modelo de desenvolvimento do Vale do Silício" ignora o fato de que "a exploração da força de trabalho da China por países estrangeiros foi uma parte importante do desenvolvimento chinês".,A faixa da Grande Rio é interpretada por Evandro Malandro. A obra homenageia Joãozinho da Gomeia. A faixa é a única do disco que abre com um alusivo. A introdução é feita com um trecho da música "Festa do Candomblé", de Martinho da Vila. A letra do samba começa saudando os caboclos, espíritos ancestrais de guerreiros indígenas brasileiros que guiaram João da Gomeia desde a infância, quando, ainda no interior da Bahia, ele se deparava com a visão mágica do Caboclo da Pedra Preta. Nos versos iniciais, Pedra Preta abre os trabalhos no terreiro e chama a falange de caboclos para iniciar a gira de candomblé ("É Pedra Preta! / Quem risca ponto nesta casa de caboclo / Chama Flecheiro, Lírio e Arranca-Toco / Seu Serra Negra na jurema, juremá"). Jurema, além de ser uma cabocla é uma erva usada no rito da Jurema sagrada, candomblé de caboclo, que Joãozinho levou de Salvador para o Rio de Janeiro. O trecho seguinte se reporta diretamente à Pedra Preta, guia espiritual de João. A abertura da gira de candomblé é feita para Exu. Os versos evocam a presença do dendezeiro, árvore sagrada na casa de Pai João, onde eram colocadas as oferendas para os caboclos ("Pedra Preta! O assentamento fica ao pé do dendezeiro / Na capa de Exu, caminho inteiro"). "Em cada encruzilhada um alguidar" traduz poeticamente os caminhos seguidos por João em sua vida. Segundo o carnavalesco Gabriel Haddad, "Da Gomeia foi um grande andarilho, e por esses caminhos, a vida dele foi composta por diversas encruzilhadas". A seguir, o samba faz referência às visões noturnas que João tinha na infância: um vulto que parecia a mistura de homem com pássaro ("Era homem, era bicho-flor / Bicho-homem, pena de pavão / A visão que parecia dor / Avisando Salvador, João!"). Além das visões, João sentia fortes dores de cabeça, o que ele interpretou como um chamado espiritual do Caboclo da Pedra Preta para que ele fosse à Salvador para ser iniciado no candomblé, daí o jogo de palavras com "salva a dor"/Salvador. "Pena de pavão" faz alusão à ave que representa o orixá Oxóssi. Em Salvador, João foi iniciado no candomblé pelo babalorixá Jubiabá, tendo sua cabeça (camutuê na língua quimbundo) raspada para Oxóssi ("No camutuê, Jubiabá"). Após ser iniciado, João abriu a sua casa de santo na Rua da Gomeia, na roça (como os lugares mais afastados da região central da cidade eram chamados) passando a ser conhecido como Joãozinho da Gomeia ("Lá na roça a gameleira / Da Gomeia dava o que falar / Na curimba feiticeira"). Com culto aos caboclos e consumo da jurema, seu terreiro "dava o que falar", recebendo artistas e intelectuais. O trecho também cita a gameleira, árvore que servia de altar em seu terreiro. O refrão central do samba é uma exaltação à Oxóssi, orixá "de cabeça" de Joãozinho ("Okê! Okê! Oxóssi é caçador! / Okê! Arô! Odé!"). Também faz referência a uma das maiores polêmicas da carreira do pai de santo: a mistura entre os candomblés iorubá e de Angola. "Na paz de Zambi, ele é Mutalambô" alude à Zambiapongo, o deus maior das divindades do candomblé de Angola, e à Mutalambô, a divindade das matas, da caça e da fartura para o povo de Angola, uma divindade equivalente a Oxóssi. Em "o Alaketo, guardião do agueré", Alaketo é um título de Oxóssi: o Rei de Keto, um dos reinos iorubás; enquanto agueré é o ritmo consagrado à Oxóssi nos candomblés. A seguir, o samba faz referência à saída de Joãozinho de Salvador e sua transferência para Duque de Caxias, onde estabelece um novo Terreiro da Gomeia ("É isso, dendê e catiço / O rito mestiço que sai da Bahia / E leva meu pai mandingueiro baixar no terreiro quilombo Caxias"). Joãozinho teve forte ligação com o carnaval, tendo desfilado como destaque de luxo em escolas de samba, e participado de concursos de fantasia e de bailes gays, onde o pai de santo se vestia de vedete ("Malandro, vedete, herói, faraó... Um saravá pra folia"). Joãozinho também era bailarino, tendo criado um grupo de balé afro ("Bailam os seus pés e pelo ar o benjoim"). Bejoim é uma erva africana utilizada tanto em seus espetáculos de balé, quanto nos rituais de seu terreiro. Entre as histórias contadas sobre Joãozinho da Gomeia, está a de que ele foi apelidado de "Rei do Candomblé" pela Rainha Elizabeth II, durante uma misteriosa passagem pelo Brasil quando ela ainda era princesa. Também contam que os ex-presidentes do Brasil, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, visitaram Joãozinho para lhe pedir conselhos ("Giram presidentes, penitentes, yabás / Curva-se a rainha e os ogãs batuqueiros pedem paz"). No trecho, os ogãs representam os praticantes das religiões afro-brasileiras, que pedem paz diante dos casos de intolerância religiosa. O refrão principal do samba exalta o candomblé e faz uma saudação à Iansã, orixá que adquire posição de centralidade na "cabeça" de João, ao final da vida dele. Também volta a abordar o tema da discriminação religiosa ("Salve o candomblé, Eparrei Oyá / Grande Rio é Tata Londirá / Pelo amor de Deus, pelo amor que há na fé / Eu respeito seu amém, você respeita o meu axé"). Tatá Londirá é o nome de Joãozinho no Candomblé de Angola, sendo que Tatá significa pai. O samba da Grande Rio foi citado no editorial do jornal O Globo do dia 26 de dezembro de 2019. Intitulado "Sinais de agravamento da intolerância", o editorial apontou que "enredos sobre religiões de matriz africana são comuns, mas não se tem notícia de registrarem de forma tão clara os conflitos com evangélicos como desta vez"..